sábado, 30 de abril de 2011

Le plaisir du texte.



Vou fazer um seminário sobre "O prazer do texto" de Roland Barthes na faculdade e estou fazendo estudos e análises também do livro "Roland Barthes por Roland Barthes" Comprei ontem um exemplar de "O prazer do texto" que me custou apenas R$10,00 na livraria Saraiva e o outro me custou R$40.00 com frete na Saraiva Online. Foi um ótimo investimento! O livro "O prazer do texto" apresenta a teoria de Roland Barthes acerca da escrita de um texto até o momento em que seu leitor o devora. Prazer e Fruição são duas noções que passam por todo o livro, quando o autor apresenta um texto de prazer como algo proveniente da cultura e da prática confortável de leitura e a fruição de um texto ligada a uma ruptura, um afastamento da cultura e da ideologia, onde o leitor percebe um conflito entre suas crenças. Então, o prazer do texto, ao que me parece, deve estar entre as transgressões sutis e as oscilações que há entre o prazer e o gozo.
"O prazer do texto é esse momento em que meu corpo vai seguir suas próprias idéias - pois meu corpo não tem as mesmas idéias que eu."
"O texto que o senhor escreve tem de me dar prova que ele me deseja. Essa prova existe: é a escritura. A escritura é isto: a ciência das fruições da linguagem, seu kama-sutra..."
"O que é a significância? É o sentido na medida em que é produzido sensualmente"
Um questionamento muito interessante proposto por Barthes nesse livro é "Como sentir prazer em um prazer relatado?"
Leia o livro para descobrir! :-)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Vis attractiva

Minha Inspiração agora é visual. Tudo que eu vejo me desconforta, me faz querer analisar. Tudo que eu vejo me dá vontade de construir e desconstruir. De saber o que há por trás ou dizer o que poderia haver. Nessas horas, eu queria poder gravar meus pensamentos. As vezes não escrevo, as vezes consigo "salvar". Não sei se deixar existir significa mesmo salvar. Não sei se deixar partir é uma saída válida. Talvez todas as coisas tenham a importante tarefa de existir para servir e assim tudo deveria ser, principalmente as pessoas.
Acho que estou apaixonada pelo ponto final, apesar de gostar mais do infinito. As vírgulas não estão me atraindo muito ultimamente. Isso deve ser só uma fase de querer ir direto ao assunto e acabar logo pra começar outro. Estou um pouco ansiosa, não sei o motivo. Deve ser a tal busca perene de que falava a última poesia que enviei pra um concurso literário.
Tudo isso só porque eu vi uma gota de chuva. Gotas de chuva são lindas no momento em que caem, mas se eu tentasse guardar em potinhos ficariam sem vida. Isso é uma prova de que nada nesse mundo é meu, só o que eu penso. Nem o que escrevo pode ser totalmente meu. Alguém sempre copia uma frase pra twittar. Não me importo, deixo solto. Sei o que é meu pelo bem que me fez.

Vis attractiva, do Latim: Força atrativa.

Garota que Lê
 Lost in Chick Lit

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